Desde a Antiguidade Clássica, a educação era discutida pelos filósofos gregos. Sócrates, por exemplo, defendia o autoconhecimento para alcançar a sabedoria. No transcurso dos séculos, a educação assumiu múltiplas características: teológica, na Idade Média, e Positivista, na Idade Contemporânea. Nas últimas décadas, passou-se a analisar se a educação está formando jovens autônomos ou pessoas alienadas por um conhecimento tecnicista. O pensamento socrático sustentava a ideia do “conhece-te a ti mesmo”, ou seja, o conhecimento verdadeiro seria construído a partir da reflexão da própria pessoa e o filósofo a ajudaria apenas como mediador. Anos depois, com a feudalização da Europa, os detentores do poder utilizaram a educação para impor conceitos prontos, dogmas. Dessa maneira, os europeus se tornaram seres passivos, pois qualquer forma de autonomia seria combatida pela igreja. A flexibilidade vista na Antiguidade havia desaparecido. Atualmente, tenta-se