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Mostrando postagens de outubro, 2012

Capibaribe: una poesía

No semestre passado, encontrei um folheto que falava sobre um concurso literário que haveria na Espanha. Decidi então traduzir meu texto Encontro com o Capibaribe para enviá-lo. Acaba que desistir de concorrer, mas de qualquer forma foi um desafio traduzir esse texto.  Gostaria de agradecer aos professores Janayna Alves, Ismael Balbín e Patrícia Mengual, professores do Instituto Cervantes, que com muito carinho me ajudaram.  "El centro de la ciudad, inspiración de los poetas marginales, está dormido. Los ratones caminan por las basuras acumuladas después de un día agitado. Ciudad de los puentes antiguos. Ahora, ellos  descansan. Los automóviles se calmaron. A través de la rua do Sol y da Aurora, escurre el Capibaribe, río de Cabral y de Bandeira, de Josué y de Science. Río poético. Su poesía es de basura y de mangues; de peces y cangrejos; pescadores y palafitas. Desde los puentes lo veo a usted, Capibaribe, correr hasta el mar en su loco deseo de ducharse. Limpiar s

Encontro com o Capibaribe

No ano passado escrevi um texto intitulado Encontro com o Capibaribe. Comecei com uma poesia e terminei com um conto. No fim penso que seria interessante chamá-lo de um "conto-poético". O texto é cheio de imaginação. Representa o espírito do Recife. "O centro da cidade, inspiração dos poetas marginais, está adormecido. Os ratos perambulam pelos lixos acumulados após um dia de agitação. Cidade das pontes pretéritas. Agora, elas descansam. Os automóveis acalmaram-se. Por entre as ruas do Sol e da Aurora, escorre o Capibaribe, rio de Cabral e de Bandeira, de Josué e de Science. Rio poético. Sua poesia é de lixo e de mangues; peixes e caranguejos; pescadores e palafitas.  Das pontes vejo você, Capibaribe, correr em direção ao mar na sua louca vontade de se banhar. Jogar suas imundices metropolitanas. Vai! Segue seu rumo e banhe seu corpo. Quando estiver pronto, apreciarei sua beleza. Enquanto não chego aos arrecifes, descanse, pois caminharei vagarosamente, a

O trabalho dos dubladores

Os fantásticos livros voadores do Sr. Morris

"A narrativa de  Flying Books  começa com o senhor Morris Lessmore sentado na varanda de um hotel, imerso em uma pequena biblioteca e escrevendo um livro, sobre sua própria história. De repente, um furacão o atinge - não só a ele, mas a toda a cidade. E os ventos levam embora seu mundo familiar, fazendo com que ele fique completamente destruído e sem cor. Até mesmo as palavras de seu livro vão embora no vendaval."  fonte:  http://www.revistadehistoria.com.br/secao/cine-historia/colorindo-novos-mundos

Anton Ego e sua crítica

"Sob vários aspectos, o trabalho de um crítico é fácil. Nos arriscamos muito pouco e ainda gozamos de uma posição de superioridade sobre aqueles que nos oferecem seu trabalho para o nosso julgamento. Vivemos de críticas negativas, que são divertidas de escrever e ler.  Mas a dura realidade que nós, críticos, devemos encarar é que, na maioria dos casos, a mais simples porcaria talvez seja a mais significativa do que a nossa crítica aponta. Mas há vezes em que um crítico arrisca, de fato, alguma coisa e isso acontece quando se descobre e se defende uma novidade. O mundo costuma ser hostil aos novos talentos, às novas criações. O novo precisa de amigos. Ontem à noite, experimentei algo novo. Um prato extraordinário, de uma fonte inesperadamente singular. Dizer que tanto o prato quanto quem o fez desafiaram minhas pré-concepções sobre gastronomia seria pouco. Eles conseguiram abalar minha estrutura. No passado, não fazia segredo quanto ao meu desdém pelo famoso lema do chef Gus